Páginas

Total de visualizações de página

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Nada a ver

[Ponte]
Ninguém aprendeu
A acordar, respirar, duvidar
Mas fomos automatizados
Por um lado a luz do sol que te acorda
Pelo outro a fumaça do mundo te respira
E por todos tão todos tão enduvidados
Não tem lados, o mundo é esférico e ainda gira!



[Parte I] 
Como se manter afastado
Do mal que sempre se mantém asfaltado
Em nossa terra natal, futura, atual
Todo mal é muito bem estruturado

Construímos famílias
Familiarizadas com as contruções tão cinzas
O tijolo colorido é então rebocado

Desbocado é o menino inocente sem guia

Vive em periferia
É muito diferente do que antes eu sabia
Periferia é contorno
Antes eu sabia dava ao desenho seu gosto


[Refrão]
Tudo que passou
Só me deixou um muito obrigado
Mas não deixou-me nem um pouco obrigado
A continuar do mesmo jeito


[Parte II]
Em vez de continuar quieto e sozinho
gritando com as multidões
eu preferi fazer umas canções

Se o que temos não tem nada a ver
Temos muito a fazer
Você olha no retrovisor
Para mudar de faixa não para retroceder

Não me leve a mal
Mas por favor me leve a algum lugar
Onde esconde a tal
Da vida que você diz cuidar?


[Refrão]
Tudo que passou
Só me deixou um muito obrigado
Mas não deixou-me nem um pouco obrigado
A continuar do mesmo jeito

 [Ponte] 
Ninguém aprendeu
A acordar, respirar, duvidar
Mas fomos automatizados
Por um lado a luz do sol que te acorda
Pelo outro a fumaça do mundo te respira
E por todos tão todos tão enduvidados
Que não tem lados, o mundo é esférico e ainda gira!

Nenhum comentário:

Postar um comentário