[Ponte]
Ninguém aprendeu
A acordar, respirar, duvidar
Mas fomos automatizados
Por um lado a luz do sol que te acorda
Pelo outro a fumaça do mundo te respira
E por todos tão todos tão enduvidados
Não tem lados, o mundo é esférico e ainda gira!
[Parte I]
Como se manter afastado
Do mal que sempre se mantém asfaltado
Em nossa terra natal, futura, atual
Todo mal é muito bem estruturado
Construímos famílias
Familiarizadas com as contruções tão cinzas
O tijolo colorido é então rebocado
Desbocado é o menino inocente sem guia
Vive em periferia
É muito diferente do que antes eu sabia
Periferia é contorno
Antes eu sabia dava ao desenho seu gosto
[Refrão]
Tudo que passou
Só me deixou um muito obrigado
Mas não deixou-me nem um pouco obrigado
A continuar do mesmo jeito
[Parte II]
Em vez de continuar quieto e sozinho
gritando com as multidões
eu preferi fazer umas canções
Se o que temos não tem nada a ver
Temos muito a fazer
Você olha no retrovisor
Para mudar de faixa não para retroceder
Não me leve a mal
Mas por favor me leve a algum lugar
Onde esconde a tal
Da vida que você diz cuidar?
[Refrão]
Tudo que passou
Só me deixou um muito obrigado
Mas não deixou-me nem um pouco obrigado
A continuar do mesmo jeito
[Ponte]
Ninguém aprendeu
A acordar, respirar, duvidar
Mas fomos automatizados
Por um lado a luz do sol que te acorda
Pelo outro a fumaça do mundo te respira
E por todos tão todos tão enduvidados
Que não tem lados, o mundo é esférico e ainda gira!
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